Modelo de Gestão Eficaz
A GPS - Gestão Produtiva Sistêmica: Orientada para a autogestão das pessoas, é um conceito prático para gerar, demonstrar e manter bons resultados no ambiente de trabalho. Modelo de gestão eficiente e eficaz, baseado na sistematização de Melhores Práticas de Classe Mundial e na Liderança por Catálise.
O modelo é organizado em:
- Implantação ou revisão do OEE – Overall Equipment Effectiveness,
- Pilar de Manutenção Sistêmica,
- Pilar Melhoria Contínua,
- Pilar Operação Integrada,
- Pilar PMCC – Confiabilidade,
- Base de Desenvolvimento Humano.
Histórico Resumido
As práticas de Gestão Classe Mundial, tiveram inspiração no exemplo de sucesso que nasceu em 1971 no Japão sob a sigla de TPM (Total Productive Maintenance), na Nippon Denso Co. Ltda uma empresa integrante do grupo Toyota, e estão enriquecidos hoje pela evolução tecnológica de instrumentos e softwares aplicados ao controle de equipamentos e desenvolvimento profissional.
Objetivos
- Maximizar a produtividade industrial principalmente por redução de perdas, alavancagem de melhorias e desenvolvimento profissional eficaz que atenda às necessidades do modelo;
- Levar a sério a utilização do OEE como estratégia de gestão capilarizada e não apenas como elemento decorativo entre PCP e Diretoria;
- Dar vida às oportunidades de ganhos e ou redução de custos, desintoxicando o comportamento profissional muito focado no controle e cumprimento do orçamento;
- Magnetizar o fluxo das ações das pessoas para uma mesma direção e por adesão;
- Viabilizar a qualidade de vida para as pessoas no ambiente de trabalho, harmonizando segurança, saúde, meio ambiente e condição social;
- Valorizar os resultados por trabalho em equipe.
OEE-Eficiência Global de Equipamentos
Exemplo de utilização do OEE para gestão de resultados, onde as perdas são contabilizadas por linha e ou equipamento, por turno e ou por turma. O sistema fica acessível nas telas dos computadores em rede e também nas telas de TV touch screen instaladas no campo.
A transparência de resultados fica mais evidente e à vista em tempo real, movimenta as ações das pessoas para normalizar desvios e manter o foco em alcançar as metas comprometidas.
Estratificação das Perdas
Perdas por Disponibilidade
- P01 - Paradas programadas
- P02 - Falta de demanda
- P03 - Falhas de equipamentos
- P04 - Falhas no processo
Perdas por Qualidade
- P07 - Perdas por defeito
- P08 - Perdas por reprocesso
Perdas por Desempenho
- P05 - Perdas regulares
- P06 - Perdas irregulares
- P09 - Perda por Rendimento de Matéria Prima
- P10 - Perda por Desperdício de Energia
- P11 - Baixa Eficiência de Ferramental
- P12 - Falhas Administrativas
- P13 - Falhas Operacionais
- P14 - Falhas de Logística
- P15 - Falha de organização da Produção
- P16 - Falhas por Ajustes Excessivos
Metas Tangíveis da GPS
- Manter a lucratividade industrial em níveis atrativos priorizando a geração de ganhos relevantes, redução de custos operacionais e de manutenção;
- Extrair os indicadores quantitativos e qualitativos do Plano Diretor de Produção e de Manutenção, sobre os quais planejar o comprometimento para com metas tangíveis, de forma a priorizar os itens de maior relevância por oportunidade ou por estratégia da organização;
- Exemplos de itens com % de ganhos: eliminação ou redução de gargalos, redução de perdas por indisponibilidade operacional - manutenção e PCP, redução de perdas por desempenho (baixa velocidade de produção), redução de perdas por reprocesso e ou qualidade, redução de perdas por "setup", redução de custo com insumos de operação e manutenção, redução de custos com serviços internos e externos, redução de estoques operacional de manutenção, etc.
- Magnetizar o fluxo das ações das pessoas para uma mesma direção e por adesão. Levar a sério a utilização do
- como estratégia de
- gestão capilarizada e não apenas como elemento decorativo entre o PCP e a Diretoria.
- Dar vida ás oportunidades de ganhos e ou redução de custos, desintoxicando o comportamento profissional muito focado no controle e cumprimento do orçamento.